Quem busca por dicas de marketing digital, certamente já se deparou com o termo Call to Action. Ele é muito comum nesse meio, embora gere algumas dúvidas.
Afinal de contas, essa é uma estratégia que vai além de meros gatilhos. Para que haja, de fato, interesse do público a ponto de executar a ação que você espera, é fundamental usar recursos de persuasão efetivos.
Para criar o Call to Action perfeito, existem diversas premissas básicas que precisam ser seguidas. A boa notícia é que podemos nos inspirar com bons exemplos e adequá-los a realidade de cada negócio.
Quer saber para que serve e como usar essa técnica com boas chances de sucesso? Basta continuar com a leitura!
O que é Call to Action?
O termo Call to Action, também conhecido simplesmente como CTA, significa Chamada para a Ação. Sendo assim, ele consiste em qualquer convite textual ou visual para que um visitante do site tome uma atitude, independentemente de se tratar de uma compra ou não.
Esse tipo de ação é indispensável na aquisição de leads e nas campanhas de marketing digital. É exatamente ela que conduz o consumidor aos próximos níveis da jornada de compra.
Nesse sentido, fazer uma escolha inteligente de Call to Action faz uma tremenda diferença nos resultados que a sua empresa vai obter. Caso contrário, uma abordagem inadequada pode até mesmo afugentar os possíveis clientes.
Quais as melhores táticas de CTA?
Para que o uso de Call to Action seja persuasivo, alguns cuidados vêm bem a calhar. Preparei algumas táticas que utilizamos em nossos projetos e que podem contribuir drasticamente para aumentar a sua taxa de conversão em vendas. Confira algumas delas:
1. Desperte o senso de urgência
Se a sua intenção é atrair os cliques da sua audiência, a CTA com um gatilho de escassez é uma boa estratégia, no entanto, precisa ser envolvente e despertar o senso de urgência. Mas de uma maneira equilibrada, é claro.
2. Envolva mais de uma persona
É interessante elaborar CTAs que atraiam diferentes personas, especialmente no caso de lojas virtuais e empresas que trabalham com variados tipos de produtos e serviços. Uma vez atraída a atenção do público e realizada a ação, aí sim a pessoa poderá navegar na sua página realizando filtragens de acordo com o interesse.
3. Evite o abandono de carrinho
Outra dica para e-commerces é usar técnicas de Call to Action para evitar abandono de carrinho. Solte a criatividade e ofereça o que estiver ao seu alcance, como frete gratuito ou cupons de desconto. A mensagem pode ser configurada para aparecer na tela antes de a sessão ser encerrada.
4. Ofereça testes e/ou demonstrações
No caso de quem trabalha com serviços e determinados produtos, uma proposta interessante de CTA é oferecer demonstrações e testes, se possível gratuitos. Isso incentiva o clique e ajuda a levar ao fechamento do negócio.
5. Vá direto ao ponto
Quanto menos palavras tiver o seu CTA, melhor. Seja objetivo na ação que você deseja que a sua persona realize.
6. Leve em conta o estágio do funil de vendas
Dependendo do momento de compra e do nível de consciência que o visitante apresenta, a sua abordagem na chamada para ação será diferente. Hoje em dia contamos com tecnologias que identificam os pontos do funil de vendas para que sejam apresentados CTAs coerentes com cada etapa.
7. Ofereça materiais para download
Entregar bons conteúdos, ainda mais com exclusividade, é excelente para a nutrição e aprendizado da sua base de leads. Ofereça planilhas, e-books, vídeos e outros conteúdos para download em suas chamadas.
8. Reconquiste leads sem engajamento
Seja em visitas no seu site ou através de outros recursos, como o e-mail marketing, você pode reconquistar leads e clientes que foram perdendo o engajamento com o tempo. Uma estratégia eficiente é usar do apelo emocional, com frases como “sentimos sua falta” e convidando a retornar a retomar a interação com uma oferta especial.
9. Dê opções
O Call to Action não precisa necessariamente apresentar uma única opção. Você pode apresentar diferentes alternativas, colocando o visitante ainda mais na posição de protagonista das suas ações.
10. Escolha o objetivo e o formato do CTA
O primeiro passo de um CTA bem sucedido está na clareza do seu objetivo. A partir disso, basta escolher como será o formato da chamada e como ela será apresentada ao público (texto com links, imagens inseridas ao longo do post, sidebar, etc.).
Exemplos de Call for Action persuasivos
A seguir, separei alguns exemplos de Call to Action persuasivos. Assim, você pode se inspirar para a sua próxima campanha. Observe:
1. Netflix
A Netflix é um verdadeiro fenômeno mundial dentre os serviços de streaming e continua ganhando cada vez mais relevância, inclusive participando de premiações como a do Oscar. Dentre os CTAs utilizados pela marca estão:
- “Assista grátis por 30 dias”
- “Assine e cancele quando quiser”
Perceba que no primeiro caso, o que fica mais evidenciado é o benefício da demonstração gratuita, o que acaba conquistando diversos clientes que continuam assinantes depois do período de teste.
Já no segundo caso, a CTA deixa clara a facilidade de cancelamento. Isso é algo que desperta a atenção, ainda mais para quem conhece toda a burocracia envolvida com o plano de fidelidade das assinaturas.
2. Uber
A Uber costuma apresentar o Call to Action considerando duas personas diferentes: motoristas e usuários. Em alguns casos, foca em somente um público. Já em outros, combina ambos nos mesmo anúncio, observe:
- “Ganhe dinheiro dirigindo”
- “Peça sua viagem quando e onde quiser”
- “Cadastre-se para dirigir” ou “Cadastre-se para viajar”
3. Spotify
O aplicativo de música Spotify também atrai clientes para a versão grátis da plataforma, mas com o objetivo de transformá-los em usuários premium. Desde o download, o up selling já fica bem evidente, com duas opções:
- “Experimente o Free” ou “Seja Premium”
Concluindo
“Participe”, “compre”, “peça agora”, “inscreva-se”, “experimente”… as opções de Call to Action são infindáveis. Contudo, você deve ter atenção para que essas chamadas convençam o visitante a atingir o objetivo esperado.
A boa notícia é que as CTAs são flexíveis e se adaptam a diversos contextos. Isso inclui artigos em blogs, posts em redes sociais, anúncios, home ou páginas de sites, e-mail marketing, entre outros.
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